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Introdução
* A Monarquia Pós-Moderna Brasileira se fundamenta em dois expressivos dados da realidade nacional:
. o povo gosta de rei;
. no Brasil, com presidencialismo ou parlamentarismo, o governante tende a agir como rei.
Sendo assim, que se instaure a monarquia.
Mas considerando que política é coisa muito séria, é proibido rei se meter em política.
E considerando que existe rei, é proibido político se meter a rei.
Instauração e objetivos
* A Monarquia Pós-Moderna Brasileira será instaurada a partir de um sorteio da Loteria Esportiva, no valor de dez mega-senas, para premiação-indicação do monarca. Poderá concorrer qualquer brasileiro ou brasileira, nato(a) ou naturalizado(a), partir dos 25 anos de idade.
* São objetivos fundamentais e permanentes da Monarquia Pós-Moderna Brasileira:
. satisfazer à fome e à fantasia imperial e pomposa do povo;
. tornar insuperável a coroa brasileira como a mais deslumbrante do mundo;
. depurar o processo político e as instituições civis das sobrevivências e emanações aristocráticas e ritualísticas.
* Para cumprir estes objetivos, deverão ser implementados e utilizados com largueza os instrumentos e as posturas reais mais convincentes, tais como: aristocracia, dinastia, brasões, cerimônias, corte, bobo da corte, arautos, palácio, carruagens, trono, cetro, coroa, manto, anel.
* A coroa constitui uma instância cerimonial e simbólica, um não-poder político sem nenhum poder sobre nada.
* O monarca ou a monarca não pode votar nem ser votado e é impedido de declarar ou insinuar preferência por candidato, partido, articulação, projeto ou proposta.
*Ao monarca é proibido atuar em instâncias associativas, representativas ou administrativas, movimentar contas públicas ou coletivas e desenvolver qualquer atividade lucrativa, sendo-lhe somente permitido utilizar a caderneta de poupança, o cartão de crédito e a conta bancária individual ou conjunta.
* É vedado ao monarca fazer discursos e dar entrevistas.
* As falas reais se circunscrevem a saudações breves, votos, brindes e cumprimentos.
* Na comunicação real, um percentual de 98,2% deverá ser composto pelo gestual majestático.
* A denominação palácio é reservada ao domínio exclusivo da coroa, sendo vedado o seu uso a qualquer outra instância do poder público.
Prerrogativas reais
* São prerrogativas exclusivas do monarca:
. dar posse aos reis-momos do país;
. coroar rainhas do milho, assemelhadas e assemelhados;
. abrir e fechar o desfile de 7 de setembro, em Brasília; o desfile das escolas de samba, no Rio de Janeiro; a Corrida de São Silvestre, em São Paulo; o espetáculo da Paixão de Cristo em Nova Jerusalém, Pernambuco;o concurso de Boi Bumba, no Maranhão;
. hastear bandeiras;
. abrir reveillons, bailes de debutantes, censos do IBGE e simpósios de porte nacional e internacional;
. presidir cerimônias de minuto de silêncio;
. iniciar campanhas de vacinação;
. participar de aniversários e funerais especiais;
. empossar os eleitos para a Academia Brasileira de Letras;
. cortar fitas de inauguração, descerrar placas e descobrir bustos;
. entregar prêmios da Loteria Esportiva, de concursos literários e artísticos e troféus de competições desportivas;
. descer a rampa do Palácio do Planalto, em Brasília;
. colocar faixas, entregar comendas e condecorações;
. cumprimentar comitivas, à distância;
. abrir e fechar novelas em horário nobre;
. dar o chute inicial no jogo de abertura do campeonato nacional de futebol;
. presidir, simbolicamente, a torcida brasileira na copa do mundo;
. promover cerimônias de beija-mão;
. ocupar lugares de honra em casas de espetáculo e em grandes eventos;
. saudar a primeira criança nascida no país, em cada ano novo, e cumprimentar a família do primeiro morto;
. nas festas de Ano Novo, cumprimentar Papai Noel, quando ele desce do helicóptero;
. aprofundar o conhecimento dos contos de fada e das histórias de carochinha, devendo distinguir-se na arte de contá-los;
Observações:
. Considerando ser esta uma prerrogativa real, é proibido aos políticos contar ao povo contos de fada e histórias de carochinha;
. O tempo despendido no relato de contos de fada e histórias de carochinha não será computado na composição do percentual de 97,8% reservado à fala na comunicação real, segundo consta em item anterior.
* Em lugar de reino, a Monarquia Pós-Moderna Brasileira se constitui como império, em sintonia com as tendências globalizantes atuais, para corresponder à tradição histórica e à mania de grandeza brasileira, principalmente, diante dos vizinhos latino-americanos.
Seguem-se os itens:
. Dinastias
. Aristocracia e Corte
. Estruturas de Poder
. Federação
. Eleições e Destituições
. Serviço Público
. Economia
. Forças Armadas
. Organização Civil
. Estrangeiros
. Justiça
. Casamento
. Assistência Social
. Concursos e Prêmios
. Corrupção
. Considerações Finais
. Pós-Considerações republicanas
Introdução
* A Monarquia Pós-Moderna Brasileira se fundamenta em dois expressivos dados da realidade nacional:
. o povo gosta de rei;
. no Brasil, com presidencialismo ou parlamentarismo, o governante tende a agir como rei.
Sendo assim, que se instaure a monarquia.
Mas considerando que política é coisa muito séria, é proibido rei se meter em política.
E considerando que existe rei, é proibido político se meter a rei.
Instauração e objetivos
* A Monarquia Pós-Moderna Brasileira será instaurada a partir de um sorteio da Loteria Esportiva, no valor de dez mega-senas, para premiação-indicação do monarca. Poderá concorrer qualquer brasileiro ou brasileira, nato(a) ou naturalizado(a), partir dos 25 anos de idade.
* São objetivos fundamentais e permanentes da Monarquia Pós-Moderna Brasileira:
. satisfazer à fome e à fantasia imperial e pomposa do povo;
. tornar insuperável a coroa brasileira como a mais deslumbrante do mundo;
. depurar o processo político e as instituições civis das sobrevivências e emanações aristocráticas e ritualísticas.
* Para cumprir estes objetivos, deverão ser implementados e utilizados com largueza os instrumentos e as posturas reais mais convincentes, tais como: aristocracia, dinastia, brasões, cerimônias, corte, bobo da corte, arautos, palácio, carruagens, trono, cetro, coroa, manto, anel.
* A coroa constitui uma instância cerimonial e simbólica, um não-poder político sem nenhum poder sobre nada.
* O monarca ou a monarca não pode votar nem ser votado e é impedido de declarar ou insinuar preferência por candidato, partido, articulação, projeto ou proposta.
*Ao monarca é proibido atuar em instâncias associativas, representativas ou administrativas, movimentar contas públicas ou coletivas e desenvolver qualquer atividade lucrativa, sendo-lhe somente permitido utilizar a caderneta de poupança, o cartão de crédito e a conta bancária individual ou conjunta.
* É vedado ao monarca fazer discursos e dar entrevistas.
* As falas reais se circunscrevem a saudações breves, votos, brindes e cumprimentos.
* Na comunicação real, um percentual de 98,2% deverá ser composto pelo gestual majestático.
* A denominação palácio é reservada ao domínio exclusivo da coroa, sendo vedado o seu uso a qualquer outra instância do poder público.
Prerrogativas reais
* São prerrogativas exclusivas do monarca:
. dar posse aos reis-momos do país;
. coroar rainhas do milho, assemelhadas e assemelhados;
. abrir e fechar o desfile de 7 de setembro, em Brasília; o desfile das escolas de samba, no Rio de Janeiro; a Corrida de São Silvestre, em São Paulo; o espetáculo da Paixão de Cristo em Nova Jerusalém, Pernambuco;o concurso de Boi Bumba, no Maranhão;
. hastear bandeiras;
. abrir reveillons, bailes de debutantes, censos do IBGE e simpósios de porte nacional e internacional;
. presidir cerimônias de minuto de silêncio;
. iniciar campanhas de vacinação;
. participar de aniversários e funerais especiais;
. empossar os eleitos para a Academia Brasileira de Letras;
. cortar fitas de inauguração, descerrar placas e descobrir bustos;
. entregar prêmios da Loteria Esportiva, de concursos literários e artísticos e troféus de competições desportivas;
. descer a rampa do Palácio do Planalto, em Brasília;
. colocar faixas, entregar comendas e condecorações;
. cumprimentar comitivas, à distância;
. abrir e fechar novelas em horário nobre;
. dar o chute inicial no jogo de abertura do campeonato nacional de futebol;
. presidir, simbolicamente, a torcida brasileira na copa do mundo;
. promover cerimônias de beija-mão;
. ocupar lugares de honra em casas de espetáculo e em grandes eventos;
. saudar a primeira criança nascida no país, em cada ano novo, e cumprimentar a família do primeiro morto;
. nas festas de Ano Novo, cumprimentar Papai Noel, quando ele desce do helicóptero;
. aprofundar o conhecimento dos contos de fada e das histórias de carochinha, devendo distinguir-se na arte de contá-los;
Observações:
. Considerando ser esta uma prerrogativa real, é proibido aos políticos contar ao povo contos de fada e histórias de carochinha;
. O tempo despendido no relato de contos de fada e histórias de carochinha não será computado na composição do percentual de 97,8% reservado à fala na comunicação real, segundo consta em item anterior.
* Em lugar de reino, a Monarquia Pós-Moderna Brasileira se constitui como império, em sintonia com as tendências globalizantes atuais, para corresponder à tradição histórica e à mania de grandeza brasileira, principalmente, diante dos vizinhos latino-americanos.
Seguem-se os itens:
. Dinastias
. Aristocracia e Corte
. Estruturas de Poder
. Federação
. Eleições e Destituições
. Serviço Público
. Economia
. Forças Armadas
. Organização Civil
. Estrangeiros
. Justiça
. Casamento
. Assistência Social
. Concursos e Prêmios
. Corrupção
. Considerações Finais
. Pós-Considerações republicanas
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